Em meio a crise, Petrobras investe R$ 2,6 milhões em apoio ao Carnaval

Para este ano, estatal confirmou patrocínio a entidades e iniciativas sociais, como os blocos afros e de afoxés de Salvador

Com informações do jornal Correio*

Segundo gerente, patrocínio às entidades de matriz africana representa compromisso da empresa em defender e valorizar cultura brasileira
(Foto: Mauro Akin Nassor/Arquivo Correio*)

Mesmo com o cenário turbulento que afeta a Petróleo Brasileiro S. A.(Petrobras), a estatal reiterou, em 28 de janeiro, seu apoio a organizações e iniciativas sociais, incluindo o patrocínio aos principais blocos afros e de afoxés da Bahia, a exemplo do tradicional Ilê Aiyê. A tendência da maior empresa do país é injetar R$ 2,6 milhões no Carnaval de Salvador deste ano.

Desde 2006, a Petrobras promove ações que visam contribuir para o resgate da herança cultural africana no Brasil e construir uma identidade afrodescendente. Em nota, o gerente regional de Comunicação Institucional da petrolífera no Nordeste, Darcles Andrade, esclareceu que o patrocínio às entidades de matriz africana no Carnaval implica um desdobramento do seu compromisso na defesa e valorização da cultura brasileira.

A Petrobras patrocina desde 2006 os blocos afros e de afoxés de Salvador, com o objetivo de preservar as manifestações culturais que deram vida ao Carnaval, uma das maiores expressões de cultura popular do mundo”, disse o executivo da empresa.

Ainda conforme o comunicado da estatal, o Carnaval da Bahia tem como traços marcantes a democratização da cultura, além de possuir uma musicalidade e uma dança singulares, originadas sobretudo da influência negra no estado. “A Bahia é o berço brasileiro da herança cultural africana e a Petrobras considera importante contribuir para a visibilidade dos blocos afros e de afoxés no maior espetáculo de rua do planeta”, finalizou Darcles.

No ano passado, segundo dados apresentados pela companhia, o patrocínio para a folia soteropolitana envolveu um investimento total de R$ 10 milhões, sendo que R$ 7 milhões foram pagos à prefeitura, na compra de uma cota oficial da festa, enquanto os R$ 3 restantes foram destinados a blocos afros e trios elétricos independentes, que desfilaram sem cordas nos circuitos oficiais.

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