Uma história sucinta da tatuagem

Embora hajam preconceitos, milhares de pessoas se rendem à arte corporal milenar 

Daniela Abreu, Hugo Gonçalves, Laís Amorim, Lorenlai Caribé, Luiz Oliveira e Sara Cohim
Estudantes de Jornalismo do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge)

O hábito de os indivíduos se tatuarem já existia desde a pré-história
(Foto: Divulgação)

Criada e modificada em diferentes contextos, a técnica da tatuagem seduz milhares de adeptos. Logo na pré-história, podemos encontrar indícios da existência de povos que marcaram a pele.

Através da introdução de pigmentos por agulhas, feitas no Egito entre 4000 e 2000 a. C., a tatuagem também foi tradição em rituais ligados à religião entre os nativos da Indonésia, da Polinésia, das Filipinas e da Nova Zelândia.

O navegador inglês James Cook (1728-1779), em expedição à Polinésia no século XVIII, anotou em seu caderno a palavra tatau, transcrita do som que os nativos daquele arquipélago do Pacífico faziam durante a elaboração da técnica. Foi aí que se originou o termo tatuagem.

Em 1879, ela ganhou uma conotação fora-da-lei, quando a Inglaterra a adotou para identificar marginais. Em 1891, o americano Samuel Reilly inventou o aparelho elétrico, fazendo com que a técnica da tatuagem fosse aprimorada.

A tatuagem elétrica chegou ao Brasil em 20 de julho de 1959, próximo ao Porto de Santos, no litoral paulista, pelas mãos do dinamarquês Knud Harald Lykke Gregersen (1928-1983), apelidado Lucky Tattoo, em meio à prostituição, às drogas e à boemia. Por causa disso, os preconceitos contra tatuadores e tatuados se multiplicaram, sendo rotulada de arte marginal.

Para quem optar em fazer tatuagem, é importante procurar um estúdio adequado, com boas condições de higiene, que são oferecidas pela Vigilância Sanitária.

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