Rui Costa assume Casa Civil

Deputado, com quem o governador Jaques Wagner mantém amizade há mais de duas décadas, chefiará pasta estratégica em janeiro

Com informações da Tribuna da Bahia e do portal Radar 64

Correligionário do governador Jaques Wagner (PT) e ex-secretário das Relações Institucionais em sua primeira gestão, o deputado federal Rui Costa, seu amigo há 25 anos, tomará posse na chefia da Casa Civil estadual no dia 5 de janeiro, substituindo a ex-titular Eva Chiavon, atual secretária-executiva do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O nome do parlamentar foi anunciado por Wagner na última quinta-feira (22).

A Casa Civil, estratégica para as decisões governamentais, está sendo conduzida desde o final de outubro por Carlos Melo, até então chefe de gabinete. No período em que Eva exerceu a titularidade da pasta, ela era hábil em articular os grandes projetos e exigências fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento da Bahia, como os trâmites para as implantações da Ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul, que será erguido em Ilhéus, na Região Sul.

Rui Costa, homem de plena confiança de Wagner, admitiu, em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, ter preparo e disposição para assumir a secretaria. Todavia, Costa ainda não dialogou em definitivo com o chefe do Poder Executivo baiano sobre o cargo que irá comandar, fato a ser concretizado quando o deputado regressar de Brasília, onde ele está envolvido em atividades parlamentares na Câmara dos Deputados.

Ele nega sucessão

Sem citar quaisquer efeitos, o futuro chefe da Casa Civil prognosticou à reportagem do periódico a efetuação de alguns ajustes na equipe da gestão estadual. Enquanto se especula nos bastidores que sua ida à pasta terá como consequência natural a sua pré-candidatura à sucessão de Wagner em 2014, Costa, no entanto, negou a expectativa, acreditando que “o esforço neste momento de governo deve ser para materializar o que está projetado ou iniciado”.

Conforme o parlamentar, a continuidade do PT na administração baiana será assegurada quando houver entregas no andamento dos preparativos para a sucessão. “Se nos dispersarmos ou colocarmos nossas energias na sucessão, vamos perder o foco, contaminar a gestão e comprometer o processo sucessório”, corrobora. O deputado considera o governador um “grande maestro” e afirma que ele poderá analisar todas as alternativas e oportunidades prováveis com vistas ao jogo.

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