Receptivo polo futurista

Dois edifícios compõem o Centro de Convenções da Bahia: o prédio principal e o Pavilhão de Feiras
(Fotos: Divulgação)

A arrojada e incomparável vanguarda arquitetônica pós-moderna ecoa futuristicamente em um dos majestosos complexos do Norte-Nordeste especializados em eventos de grosso calibre direcionados a negócios ou a lazer. Trata-se do Centro de Convenções da Bahia (CCB), edificado em um imenso terreno correspondendo à interseção do Jardim Armação, perto da orla marítima, com o Stiep. O espaço é atrativo, fazendo com que ele seja visitado por turistas de múltiplas procedências e etnias.

Situado no vetor de convergência turístico-corporativa de Salvador, aglutinado entre as proximidades da orla marítima da capital e de polos hoteleiros e empresariais, o Centro de Convenções constitui-se de dois edifícios de similar morfologia, entretanto de dimensões distintas. O prédio principal, com cinco pavimentos, destina-se à promoção de convenções, congressos, encontros, seminários, simpósios, formaturas e exposições. Anexo a ele, há o Pavilhão de Feiras, de dois pavimentos, específico para aquele propósito, como o próprio nome já diz.

Inaugurado em 12 de março de 1979, no apagar das luzes do governo do brilhante médico e professor Roberto Figueira Santos, a princípio com o famigerado prédio principal construído em estrutura de aço, vidro e argamassa de concreto armado, um dos símbolos da nossa metrópole, o centro ganhou o Pavilhão de Feiras quando da reinauguração do complexo, em 9 de julho de 1993, na terceira gestão estadual de Antônio Carlos Magalhães, impulsionador, estimulador e fomentador excelso da indústria baiana do turismo.

O CCB, cuja área corresponde a 153 mil m², estigmatizou, em sua existência, episódios que definiram o curso da nossa história, como a organização do XXXI Congresso da União Nacional dos Estudantes (Une), em maio de 1979, decisivo para a legalização da entidade representativa juvenil após quinze anos de obscurantismo por intermédio da sua clandestinidade imposta pelo golpe civil-militar de 1964. De lá para cá, acolheu uma infinidade de eventos graças à aprimorada infraestrutura receptiva soteropolitana.

Sua extravagante e vanguardista edificação-mor, forjada em aço, vidro e concreto, dispõe de 17 auditórios; nove deles são batizados em alusão a cada orixá, divindade religiosa afro-baiana. São eles: Nanã, Ogum, Omolu, Ossain, Oxóssi, Oxum, Xangô e o maior deles, Iemanjá, todo em azul, merecendo especial reverência à deusa aquática. Além de o Centro de Convenções atender às exigências do público, nele está instalada a autarquia primaz para o desenvolvimento do turismo no nosso estado, a Bahiatursa, mantenedora do espaço.

Peça fundamental na alavanca do futuro baiano, o CCB transparece sua funcionalidade e seu status amplificadores do eixo urbano onde eventos deliberativos para a perenização e a solidez do nosso progresso se manifestam. Tão magnífico quanto a extraordinária dimensão do gigantesco complexo estatal de eventos, um dos gloriosos e mais modernos de Salvador.

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