Jornalista, parabéns pelo seu dia

Artífices dos fatos e das versões do nosso cotidiano, os jornalistas são qualificados e quantificados em escolas específicas para narrá-los e apurá-los com devida precisão, clareza e objetividade nos dados fornecidos pelas fontes. São, sem dúvida, edificadores de pesquisas e investigações a serem adaptadas, convertidas, retificadas, publicadas e publicizadas em veículos de comunicação, comercializados ou distribuídos gratuitamente.

Redações de jornais, revistas, rádios, televisões e internet, diuturna e ininterruptamente, funcionam como oficinas, nas quais seus funcionários agem, como feitores dos seus testemunhos e dos posicionamentos ideológicos em atrito. O jornalismo é uma profícua indústria e um proficiente laboratório em franco crescimento e contínua expansão, sendo um rentável empório para os aficionados e amantes da conversão dos acontecimentos em matérias. Ele seduz e atrai novas safras de editores, repórteres, redatores, fotógrafos, cinegrafistas e afins.

Hoje, 7 de abril, é uma data especialíssima, na qual se comemora, solenemente ou não, um profissional respeitado e encarregado de formular e concatenar histórias verídicas, factuais, íntegras e, inclusive, viscerais. O Dia Nacional do Jornalista foi instituído e institucionalizado no nosso calendário comemorativo em justa homenagem à invenção da entidade máxima da imprensa no país, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). A congregação, com sede no Rio de Janeiro, floresceu em 7 de abril de 1908, há 103 anos.

Tendo como prerrogativa substancial a credibilidade, os jornalistas, ao violarem-na, perdendo a competência e a seriedade e ridicularizando algum referido numa matéria, estão vulneráveis à deplorável tríade calúnia-injúria-difamação. Esses abomináveis atributos mancham a integridade e a veracidade jornalística, sistematizada na clareza, na concisão, na correção, na imparcialidade, na objetividade, na precisão e na simplicidade.

Jornalistas aglutinam suas mentalidades com as mentalidades dos órgãos em que atuam, por muitas vezes grandes conglomerados comunicativos do setor. Como futuro arquiteto da imprensa, tecerei matérias cujo conteúdo se encontra em plena consonância com o pressuposto da credibilidade, suprassumo de um oportuno ofício. Vivenciamos uma conjuntura na qual a difusão em profusão da livre veiculação de interesses antagônicos intervém nas nossas decisões, reivindicações e combinações da sociedade contemporânea.

Contextualizar o dia a dia de um personagem, real ou ilusório, de uma situação inesperada ou um feito considerável permeia os rumos de um eficaz inventor, acumulador e apurador de informações. Nesta magnífica data, nós, formandos acadêmicos em jornalismo, parabenizamos de forma recíproca os jornalistas já infiltrados profissionalmente em fontes, redações e congêneres. A eles nossas jubilosas congratulações, sempre operando máquinas fazedoras de informações úteis.

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