Sobre a nossa mesa

Sempre gosto dos melhores momentos que eu passo em família. São momentos agradáveis, nos quais tenho um prazer e uma vontade enorme de saborear uma comida especial que me dá água na boca! Quase todos os finais de semana, particularmente aos domingos, sempre nos reunimos em torno de uma mesa de madeira com tampo de mármore e revestida de uma toalha de plástico bege estampada, dentro da nossa casa, é claro. Nós quatro, eu, meu pai, minha mãe e meu irmão, antes de comer, agradecemos a Deus pelo alimento, um costume familiar.

Na mais bela mesa da sala, comemos as delícias que minha mãe sempre faz com amor, carinho e dedicação pela sua maravilhosa cozinha! Gosto de um suculento churrasquinho com carne de primeira, calabresa e frango, de um apetitoso frango assado, seja inteiro ou em cortes (peito ou coxas e sobrecoxas), de uma irresistível carne recheada com calabresa e bacon e de um temperado feijão dominical, preparado com muitas carnes que o deixam mais saboroso. As carnes do feijão, frequentemente, são as quatro básicas: costela, carne-de-sertão, calabresa e bacon.

Comidas especiais como essa não acontecem apenas em domingos. Nesta quinta-feira, devido à visita de minha tia, o cardápio incluía um feijão quase especial, dois tipos de carnes (chupa-molho e coxão mole) banhados num molho suculento, farofa de cenoura - acompanhamento-chefe dos encontros em família - e salada. Achei essa comida o máximo, e a repeti apenas uma vez. Minha mãe sempre é uma cozinheira de mão cheia, e faz, diariamente, mil maravilhas com tudo o que tem na despensa e na geladeira num certo momento.

Doces tentações fazem com que nossos momentos sejam muito aprazíveis durante as refeições que fazemos aqui em casa. Logo após o almoço e o jantar, comemos irresistíveis sobremesas, que deixam nosso paladar ainda mais forte e com o coração apertadíssimo... Admiro pudins, pavês, bombons, tortas geladas, cocadas e outras deliciosas tentações refrescantes que sempre estão sobre a nossa mesa.

Entre todas as opções nutritivas para a gente desfrutar, há o sabor cotidiano dos alimentos preparados por minha mãe, que se renova a cada dia. O sabor do amor, o sabor do carinho, o sabor da dedicação, o sabor caseiro, o sabor da mesa. É um gostinho de quero mais que faz das nossas refeições, além de ser uma delícia, uma maravilha, uma beleza, uma joia preciosa e uma divina gula. Mas não é pecado. É um amor.

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