O combate às discriminações

Muitos são os comentários e os debates em relação ao fenômeno da exclusão e da desigualdade social no Brasil. Vários aspectos, como a inserção das cotas no ensino superior; as paradas gays; a Lei nº 11.340/2006, ou Maria da Penha, que ajuda na prevenção da violência contra a mulher, entre outros, nos levam a pensar que há um avanço significativo no combate às discriminações. No entanto, elas continuam existindo em inúmeros segmentos da sociedade devido à falta de consciência humana e aos fatores econômicos.

Os preconceitos que tanto afetam a nossa sociedade estão sendo combatidos de forma gradual, com o apoio tanto do poder público quanto das organizações não-governamentais específicas. Vários projetos foram criados recentemente para evitá-los, possibilitando o acesso de indivíduos de todas as etnias às universidades públicas, e o respeito e a convivência sinérgica entre homens, mulheres, homossexuais, brancos, negros e índios. Além disso, o déficit habitacional, a fome e a miséria, assim como outros fatores que geram a exclusão, estão sendo minimizados para ajudar no combate às profundas desigualdades socioeconômicas.

Apesar de existirem significativos progressos na área social, os principais obstáculos que os impedem ainda perseveram no Brasil, como as discriminações referentes às etnias, às classes, aos gêneros e às crenças. Esses desequilíbrios ocorrem em razão das condições de vida da população, da ausência de políticas governamentais, do constante desrespeito entre pessoas de características diferentes e da falta de conscientização por parte da sociedade. Trata-se, portanto, de uma série de violações à cidadania e aos direitos humanos.

Respeitar as diferenças individuais é um papel de extrema importância para a construção de um país mais humano, mais feliz e mais próspero. O desenvolvimento social brasileiro, portanto, depende também da preservação dos direitos humanos por meio das constantes lutas participativas contra os diversos preconceitos, empecilhos da nossa sociedade. Como disse Marisa Monte, Carlinhos Brown e Nando Reis, "o Brasil não é só verde, anil e amarelo, o Brasil também é cor-de-rosa e carvão".

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