Novos-ricos impunes

Nos grandes centros urbanos, a violência e o tráfico de drogas crescem assustadoramente a cada ano. Muitos jovens entram no mundo da criminalidade e da marginalidade não somente nas áreas suburbanas, mas também em áreas nobres, onde, às vezes, não há policiamento suficiente. Esse fato de grande relevância demonstra claramente o surgimento progressivo de novos marginais, bandidos e ladrões, em geral provenientes de famílias das classes média e média alta.

Os jovens, que em grande parte são filhos de pessoas bem-sucedidas financeiramente, escolhem o caminho errado por conta própria. Muitos deles não respeitam seus próprios parentes, são mal-educados e não seguem as regras, os limites, as lições de vida e os valores espirituais. Além disso, não apresentam nenhuma expectativa para um futuro melhor, como as carreiras universitária e profissional e as relações familiares. São, portanto, transgressores e violadores das leis.

Sentindo-se indefesos, alguns novos-ricos, que se autointitulam "bons moços" ou "espertos", não têm nada de bom. Só nas suas aparências, com destaque para os rostos bem visíveis e o corpo bem bonito. Por dentro das suas personalidades, são opressores, estupradores, maníacos e, acima de tudo, violentadores. A juventude, consequentemente, está praticamente perdida.

A criminalidade praticada pelos jovens de bairros privilegiados das metrópoles é um dos problemas bastante enfrentados pelos governantes e pela sociedade civil. Como consequência disso, uma síndrome denominada impunidade, que faz nosso povo acabar com suas defesas e suas proteções. Se tudo o que está escrito nas leis sair do papel para elas serem rigorosamente cumpridas, ela deve ser combatida com o julgamento, a prisão e a punição dos envolvidos em qualquer crime, inclusive os jovens.

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