Democratizar a internet para o progresso

Quando a expressão .com.br, hoje bastante popularizada, surgiu, há quinze anos, Romário já era craque do futebol verde-amarelo e o real, a moeda brasileira. A grande revolução científica e tecnológica internacional, um dos fatores trazidos pela imediata popularização da rede mundial de computadores, mais conhecida como internet, progrediu tanto para que a vida sempre tivesse rapidez e facilidades. Ao contrário, as classes mais baixas da sociedade estão enfrentando um problema, a exclusão digital, relacionado diretamente à distribuição de renda da população.

A internet é a porta virtual de entrada para o mundo: ela contém mais de 70 milhões de endereços eletrônicos, web sites ou simplesmente sites, provenientes de todos os cantos do planeta, nos quais podemos encontrar conteúdos diversificados. É como se fosse uma enorme biblioteca digital, onde são armazenadas infinitas páginas para que milhões de internautas espalhados no mundo, alfabetizados ou não, se informem, estudem e pesquisem. Antes da difusão da rede, as pesquisas eram realizadas com a ajuda de enciclopédias, dicionários, revistas e livros.

Além disso, muitas pessoas utilizam a internet como forma de comunicação, lazer e entretenimento, geralmente nas horas vagas. Entre as opções de diversão mais preferidas dos internautas, estão o e-mail (correio eletrônico); o bate-papo (chat); os mensageiros instantâneos, sendo o Live Messenger, ou MSN, o mais popular; as páginas de relacionamento, como o Orkut, o Facebook e o Myspace; o compartilhamento de arquivos de áudio e vídeo e os jogos on line, que funcionam apenas na própria rede. Os jovens representam a maioria de indivíduos que a usam para se divertir.

Uma inovação acrescentada à rede é o sistema de ensino a distância (EAD), pelo qual os estudantes universitários aprendem sem sair de casa, sem o auxílio de materiais didáticos tradicionais. Com o sucesso desse método que revolucionou a educação superior, várias universidades e faculdades, em especial as particulares, o utilizam em todo o Brasil.

Muitas pessoas que vivem em comunidades carentes não têm acesso à rede, pois não possuem condições financeiras para obter computador e dispositivos para conexão, seja discada ou banda larga. É o que se chama de exclusão digital, um problema comum nas regiões onde a renda é distribuída de maneira desigual. Nesses tempos atuais, nos quais predominam a tecnologia digital, sobretudo a informática, o melhor é que todos os cidadãos independentes tenham computadores para se conectar a internet, sem nenhuma restrição. Democratizá-la é a palavra de ordem.

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