(In) formar-se e expressar-se livremente

O público se mantém bem informado e atualizado diariamente através dos chamados meios ou veículos de comunicação de massa, responsáveis por registrar os principais acontecimentos do cotidiano. A mídia, tanto impressa quanto eletrônica, ajuda-nos a compreender esses fatos com credibilidade, imparcialidade e objetividade. Mas nem tudo são flores no mundo comunicativo. Existe ainda o outro lado, que é o lado obscuro, oculto, manipulador, sensacionalista, que aliena muitos leitores, telespectadores e ouvintes.

Jornais, revistas, livros, folhetos, panfletos, rádio, televisão, internet e outros veículos são produtos do constante aperfeiçoamento midiático, e devem explicar para a população em geral tudo o que aconteceu e o que está acontecendo. Temos que discernir com clareza os temas abordados nas notícias, nos artigos, nas colunas e nas crônicas. Vários temas negativos, que entretanto são de interesse público, como violência, drogas, corrupção, pobreza, fome e analfabetismo, precisam ser divulgados.

Sendo um espaço livre e democrático, a mídia é independente, imparcial e objetiva, pois exibe fatos diversificados e, por sua vez, polêmicos. Portanto, ela é considerada porta de entrada para diversos setores da sociedade, da política, da cultura e da economia, promovendo entrevistas, debates, reportagens e bastidores em linguagem formal e simples. É por isso que as autoridades, os artistas, as celebridades e o povo em geral possuem um lugar de destaque na imprensa.

Indivíduos de segmentos sociais heterogêneos, especialmente as mulheres, assistem a novelas, minisséries e programas de auditório. Essas atrações televisivas contribuem maciçamente para uma repentina popularização de novos padrões de vida, de moda e de beleza e para o lançamento de novas palavras e expressões. A maior parte do público acaba sendo influenciada pela mídia de massa, fazendo com que ele, às vezes, seja alienado. Denomina-se "lavagem" cerebral ou manipulação das massas o fenômeno no qual o povo é diariamente dominado por alguns programas de TV, sobretudo as novelas.

Durante muito tempo, presenciamos a exploração e a valorização da miséria através das atrações classificadas como sensacionalistas. Como o nome já diz, elas possuem uma sequência de reportagens recheadas de cenas chocantes, como crimes, casos familiares, desrespeitos aos direitos humanos e outras barbaridades. Todo esse mundo cão é levado ao ar não apenas para chamar a atenção do telespectador, mas também para alertá-lo sobre os problemas que interferem no dia a dia da sociedade. Devemos, por isso, observar com muita atenção os dois lados da moeda.

O Brasil é um dos países onde há maior liberdade de imprensa e, consequentemente, acesso a uma série de serviços informativos para quase toda a população. Por longos anos, a necessidade de se informar sobre os mais variados assuntos através da mídia era restrita às parcelas mais cultas. Em todas as comunidades democráticas, como a brasileira, a mídia precisa exibir programas e notícias para todos os gostos, independentemente de classe social.

Além do mais, a produção midiática estimula, para o ser humano, a sua formação intelectual, possibilitada, entre outros aspectos, pelo aumento do vocabulário e do conhecimento. O uso de alguns produtos e serviços difundidos pelos meios de comunicação faz com que as pessoas se divirtam em shows, peças teatrais, filmes, exposições e outras dicas de lazer anunciadas nas agendas culturais. É a cultura e o entretenimento sendo popularizados pela mídia, para que o povo tenha acesso a espetáculos artísticos de qualidade.

Não é só informação que os homens de imprensa nos emitem. Esses profissionais também auxiliam na formação permanente do raciocínio e do caráter, fatores de fundamental importância para o aparecimento e a efetivação de uma sociedade culta e mais justa. Em uma nação livre como o Brasil, o perfeito equilíbrio entre informação e formação é vital para o seu progresso. Com credibilidade e confiabilidade nos fatos explorados e apurados pelos jornalistas, há total liberdade de imprensa.

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