As religiões e a convivência entre as diferentes crenças no Brasil

02 de dezembro de 2008

A presença de inúmeros grupos religiosos no território brasileiro justifica, além da harmonia entre eles, a nossa diversidade cultural. O Brasil possui diferentes seitas cristãs, mas também existem outras religiões cujo número de fiéis é menor. Muitos seguidores, no entanto, desrespeitam as doutrinas nas quais outros e até eles mesmos creem, gerando um enorme preconceito sociocultural.

Durante quase quatro séculos, a Igreja Católica era dominante no país, sendo oficializada pela Constituição imperial de 1824. Após a Proclamação da República, o Catolicismo deixou de ser a religião oficial, permitindo a instalação do Protestantismo, do Islamismo, do Judaísmo, do Espiritismo, do Candomblé e de diversas religiões orientais. Verifica-se ainda o surgimento de pequenos grupos alternativos, ligados principalmente à medicina natural.

Embora o respeito às diferenças religiosas e a convivência entre elas seja razoável, várias pessoas que seguem uma determinada seita discriminam os fiéis que acreditam em outra. A intolerância, portanto, é um dos sérios problemas que prejudicam fortemente o nosso quadro social. Diversas religiões sofrem este preconceito, com destaque para o Candomblé, cujos fiéis são tratados por alguns cristãos como “seguidores do anjo mau”.

A prática da intolerância religiosa, assim como outros preconceitos, ameaça a liberdade de culto no país. O povo brasileiro deve respeitar, amar, ter orgulho e confiar nas diferentes doutrinas e seitas que aqui existem, seguindo-as de forma democrática, independente e harmoniosa. Acreditar nas mais diversas religiões existentes no Brasil é, portanto, uma das atitudes que contribuem fundamentalmente para a construção de uma sociedade repleta de esperanças.

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